segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Prefeitura vai reorganizar feiras livres em São Paulo

 

Entrevista com o Secretário

São Paulo comemora, nesta segunda-feira, 25/8, o Centenário das Feiras Livres, em evento no Mercado Municipal, com a presença do Prefeito Fernando Haddad. O setor, cujas atividades tiveram início em 1914, emprega atualmente cerca de 70 mil pessoas.
O Secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo Artur Henrique, responsável pela Supervisão Geral do Abastecimento, que cuida das feiras na cidade, adianta que um decreto da Prefeitura deverá reorganizar a atividade na cidade.
Na entrevista abaixo, o titular da Pasta detalha um pouco das novidades. Todas as medidas a serem adotadas, ainda segundo Artur Henrique, terão a preocupação de melhorar a autoestima do feirante. O Secretário também fala, na entrevista, sobre o resgate de resíduos orgânicos, segurança alimentar e nutricional e fortalecimento das hortas comunitárias.

Confira:
Secretário, qual o significado do centenário das feiras para a cidade?
Artur: O dia 25 de agosto para nós é uma data importante porque marca a primeira assinatura oficial, pelo então prefeito Washington Luís, em 1914, num decreto que regulamentava a atividade das feiras livres na cidade de São Paulo. Por essa razão, nesta data, comemora-se o centenário das feiras na Capital. São 880 feiras existentes no município.
Isso demonstra o tamanho da importância dessa atividade econômica. Temos hoje mais de 12 mil feirantes cadastrados e 16 mil barracas. Há uma estimativa de que três milhões de pessoas circulam semanalmente por essas estruturas. É importante também destacar os 70 mil empregos diretos envolvendo esse setor.

O que estamos marcando nesse centenário das feiras?
Artur: Primeiro um resgate da própria atividade do feirante, mas também uma preocupação muito forte, com as pessoas que moram nos lugares onde estão as feiras. Nós devemos ter atenção a regulamentação do funcionamento das feiras, por isso, o decreto negociado com os feirantes, com o sindicato, com as associações, mostra sua importância. Isso engloba desde a montagem das barracas, os horários de funcionamento, o recolhimento do lixo, entre outros.
Além disso, dentro da política municipal de resíduos sólidos, temos planos de implementar o resgate de resíduos orgânicos. São gerados 40 toneladas/dia desse material, que poderiam ser utilizados como adubo para as hortas comunitárias.
Horta Comunitárias - Nós vamos fazer um projeto para retomar as hortas comunitárias na cidade, por exemplo, a agricultura familiar de Parelheiros, na Zona Sul e também na Zona Leste. Precisamos uma estrutura de logística para garantir que esse material possa ser usado como adubo orgânico, para fortalecimento da agricultura familiar e de promoção dos produtos.
Então, o decreto que estamos formulando, tem a intenção de aprimorar o segmento de forma ampla. O Centenário das Feiras vai nos auxiliar a dar visibilidade ao segmento e mostrar a importância da feira livre, em uma cidade que tem na gastronomia uma das suas marcas.
É um momento para, por exemplo, mostrar aos paulistanos que existem feiras de produtos orgânicos na Capital e que planejamos ampliar o número desses espaços e o acesso da população. Inclusive, estamos com um projeto piloto no Butantã, que moderniza as feiras.

E todas essas questões, só para pontuar, estarão contempladas no decreto que será apresentado à cidade de São Paulo?
Artur: O decreto poderá ser publicado no Diário Oficial ainda neste final de semana, mas independente disso, na própria segunda-feira, 25, às 15h, no Mercado Municipal na Cantareira, que é um símbolo da gastronomia, falaremos melhor sobre essa iniciativa. Estamos convidando os feirantes, a população e as pessoas ligadas, direta ou indiretamente às feiras livres. O prefeito Fernando Haddad estará conosco e, aproveitaremos para lançar também neste dia o concurso do pastel.

Dá para afirmar que a feira de São Paulo, de forma ampla, é um pouco a cara do paulistano, lugar onde você vai comer um pastel, tomar um caldo de cana, é a cara do paulistano a feira livre?
Artur: É uma característica da cidade de São Paulo e do paulistano esse convívio, em geral, no domingo de manhã de comer o pastel. Nós temos feiras de terça a domingo, mas a maior concentração é no domingo, são 188 neste dia da semana.
Sendo assim, virou um símbolo do paulistano de fazer suas compras nas feiras, comer um pastel ou alguma comida que esteja ali à disposição. Por isso também, nós estamos articulando com a sociedade para que a feira tenha esse resgate da sua importância, mas também minimizando os problemas que possam gerar dificuldades aos moradores que contam com uma feira em sua rua, por exemplo.
Mas, isso será minimizado pela intervenção do poder público em regulamentar, e estar mais próximo da população. Ainda sobre as feiras, a montagem é geralmente por volta das 3 ou 4 horas da madrugada e as barracas começam a ser desmontadas por volta de 1 ou 2 horas da tarde.

Haverá uma mudança nesse sentido?
Artur: Nós estamos propondo a desmontagem das barracas para no máximo às 14h. Hoje, nós temos exemplos de feiras que acabam iniciando a desmontagem a partir das 14h e se alongam pela tarde. Isso vem provocando vários problemas. O esforço tem que ser conjunto. O diálogo com a sociedade deve existir para que o início da montagem seja um pouco mais tarde, até por conta do barulho, e o a desmontagem cumpra corretamente o horário estabelecido.

Pode parecer estranho o Secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo falar de feiras porque é uma novidade na pasta. Como o senhor analisa esse momento?
O abastecimento já foi no passado a Secretaria Municipal de Abastecimento e ainda tem um conjunto de iniciativas importantes a serem implementadas. A pasta foi sendo descontruída nos últimos oito anos, ao longo de alguns mandatos. Essa diretriz política acabou reduzindo o papel do setor a uma Supervisão de Abastecimento. No último período, a Supervisão estava na Coordenação de Subprefeituras.
Em nossa visão o que está faltando é uma política de segurança alimentar na cidade, que vamos trabalhar para ter. Mesmo com muito a fazer, estamos felizes por ter chegado na SDTE e ter recebido a Supervisão Geral de Abastecimento. São 880 feiras, 17 sacolões e 15 mercados municipais. Retomamos, de uma forma protagonista, o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e acreditamos estar no caminho certo.
Outras ações previstas é a adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Já foram iniciadas as obras do primeiro Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, que fica na Vila Maria. Nesse mesmo local está o Banco de Alimentos que distribuiu no ano passado mais de 700 toneladas para mais de 200 entidades.
Então, nós temos um conjunto de iniciativas no tema que passa pela agricultura familiar, fortalecer e impulsionar a transição agroecológica e o acesso aos produtos orgânicos para população. O Prefeito Haddad ainda em agosto, deve inaugurar a feira de orgânicos do Largo da Batata e conseguimos avançar na manutenção da feira de orgânicos no Modelódromo do Parque do Ibirapuera.
Existia um problema jurídico em relação à manutenção desta feira no local, mas isso já foi superado. Nós queremos ampliar a quantidade e o oferecimento de feiras e produtos orgânicos que tenham a ver com segurança alimentar, com educação alimentar.
Pretendo ainda trabalhar em conjunto com a Secretaria da Saúde, já que temos uma quantidade muito grande de crianças e jovens obesos na cidade. A Secretaria da Educação também está aberta a um trabalho integrado nos CEUs.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Entorno do Mercado Municipal será revitalizado pela Prefeitura

Área no Centro terá melhorias na iluminação, nas calçadas e renovação dos espaços de acesso ao mercado. Ponto turístico terá também estacionamento subterrâneo

Mercado Municipal é um dos principais pontos turísticos da cidade. Foto: João Luiz/ Secom

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alimentação e Sustentabilidade



Supervisão Geral de Abastecimento promove palestra na Virada Sustentável, dia 8, no Mercado Paulistano



O tema Alimentação & Sustentabilidade” faz parte da programação da terceira edição da Virada Sustentável, que acontece em São Paulo, de 6 a 9 de junho. O evento acontece no Mercado Municipal Paulistano e em mais 150 espaços da cidade, com mais de 600 atrações.

A apresentação será feita pela engenheira agrônoma Tatiane Soares de Oliveira, no sábado, das 15h às 16h30.

Incluir a Supervisão Geral de Abastecimento em eventos que mobilizam a sociedade, é uma oportunidade de apresentar as ações e projetos que estão sendo implantados, pela atual gestão, visando a Segurança Alimentar e Nutricional da população da nossa cidade.



Confira a programação completa do Mercado Municipal

Sábado 8/6

Palestra: Proteína: você precisa de carne? *

Dr. Eric Slywitch

Local: Mercado Gourmet - 9:00 às 10:00h

Ferro e alimentação: tudo o que você precisa saber! *

Dr. Eric Slywitch

Local: Mercado Gourmet - 10:10 às 11:10h

Música: Embatucadores - Orquestra Sustentável

Performances musicais com materiais reutilizados como cabos de vassoura, baldes, colheres, lápis, garrafas e tambores. Grupo formado por oito adolescentes, um sanfoneiro e o professor orientador do projeto na Escola Estadual Professor Flamínio Fávero (ZN)

Local: Salão de Eventos - 11h30 às 12h

Oficina: Jardim Aromático Vertical - 5 Elementos *

Ideais para o cultivo de temperos e hortaliças. Existem vários modelos para realizar o Jardim Vertical, desde hortas verticais com garrafas PET até hortas em calhas e suportes de madeira. É uma tecnologia ideal para trabalhar com a melhor idade e em ambientes concretados.

Local: Mercado Gourmet - das 13h30 às 14h30





Palestra: Alimentação & Sustentabilidade *

Engª Tatiane Soares de Oliveira

Local: Mercado Gourmet - 15:00 às 16:30h

Desfile ecológico - Brasil: a bola da vez

Ao som de casal de DJ´s Unidos (deficientes visuais)

Local: Corredor principal, entre as Ruas I e J - 14:30 às 15:00h



Domingo 9/6

Palestra: Valorização do ingrediente brasileiro *

Claudia Mattos - Chef de Biogastronomia

Local: Mercado Gourmet 9h às 10h

Workshop
Desperdício zero: a mágica do total aproveitamento de alimentos – Gastromotiva *

O workshop ensinará aos participantes o aproveitamento total da banana em duas receitas diferentes. Com a polpa será feito nhoque de banana verde com molho ao sugo e carne louca que, ao invés de usar carne, utilizará a casca da banana.

Local: Mercado Gourmet - 10h15 às 11h15

Harpa Sustentável

Local: Salão de Eventos - 11:30 às 12:00h



Oficina: Minhocas recicladoras

Atividade destinada a crianças, desenvolvida. Instituto 5 Elementos

Local: 13:45 às 15:00h

Salão de Eventos - Sábado (8) e Domingo (9) das 9h às 17h

Exposição: Rio Tietê: quem te viu, Quem TV!

Feira de Produtos Orgânicos



* Vagas limitadas – As inscrições devem ser feitas através do e-mail mercadopaulistano@viradasustentavel.com (Número limitado de participantes. A confirmação da vaga será confirmada por e-mail)





Sobre a Virada Sustentável



A proposta é ser um evento que contribui para ampliar a informação sobre sustentabilidade a partir de uma abordagem positiva para a população. Com a virtude de ser uma mobilização espontânea da sociedade, da qual as pessoas participam porque querem e de diversas formas, a Virada Sustentável cria, sobretudo durante os dias em que é realizada, uma oportunidade para cidadãos se informarem e se engajarem sobre o tema sustentabilidade.

O evento teve sua primeira edição em 2011, quando reuniu mais de 500 mil pessoas em 482 atrações distribuídas em 78 espaços. No segundo ano, mais distribuída por São Paulo, com ações e atrações em todas as regiões da cidade, a Virada se democratizou. Reuniu em torno de 740 mil pessoas em 612 atividades gratuitas localizadas em 149 locais.



Endereço: Rua da Cantareira, 306 – Centro.

Confira a programação completa da Virada Sustentável 2013 em: http://goo.gl/pIUwZA Supervisão Geral de Abastecimento, em sua nova gestão, será o órgão responsável, além das atribuições existentes, pela implementação de ações e programas que concretizem, na cidade de São Paulo, o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAA) inserido no Artigo 60 da Constituição Federal.

Para implantação da política de segurança alimentar e nutricional, nosso primeiro passo está sendo fortalecer o Comusan – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que, dada à mobilização da sociedade civil organizada, órgãos públicos e privados, além de Instituições Educacionais e de Pesquisa que partilham do mesmo objetivo, contribuirá na elaboração das políticas públicas e ações de segurança alimentar e nutricional.

As ações são fundamentais para a concretização do direito humano à alimentação adequada. Para tanto, estamos descentralizando o Banco de Alimentos. Hoje, apenas uma unidade situada no bairro de Vila Maria, atende todas as instituições cadastradas da cidade de São Paulo. Já iniciamos o processo e serão criadas unidades que contemplem as quatro zonas da cidade em suas demandas junto às famílias em situação de vulnerabilidade social.

Outro foco prioritário é a reestruturação do Setor de Agricultura, que irá, além da assistência técnica, oferecer subsídio para estimular os agricultores ao associativismo e o cooperativismo, garantindo a promoção da agricultura familiar e sustentável. Assim, valorizar as áreas produtivas da nossa cidade com respeito ao agroecossistema e apoio aos processos produtivos específicos dessas comunidades.

Na área da Segurança Alimentar e Nutricional iremos introduzir espaços educacionais de hábitos alimentares saudáveis, como o projeto Cozinhas Comunitárias, além de readequar o uso dos Mercados Municipais para oferecer atividades culturais e projetos na área da Segurança Alimentar e Nutricional.

Visando o engajamento coletivo para o cumprimento das metas, desenvolveremos ações integradas com várias secretarias, entre elas as da Educação, Assistência Social, Verde e Meio Ambiente, Direitos Humanos e Cidadania, algumas já iniciadas. Tais ações permitirão criar estratégias de participação ativa da população na disseminação do uso saudável da alimentação, promovendo práticas conscientes de consumo alimentar.

Enfim, a Segurança Alimentar e Nutricional deve permear a vida humana, independentemente da classe social que está inserida.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mercadão terá roda de conversa e feira de produtores


Evento ocorre em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação

O Mercado Municipal Paulistano será palco, no próximo dia 25 de Outubro, quinta-feira, das 13 às 17h, de eventos relacionados ao Dia Mundial da Alimentação. A ação é realizada pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo – COMUSAN/SP. 

A roda de conversa intitulada “O poder da minha prática”, discutirá as Cooperativas Agrícolas. Na cidade de São Paulo, haverá uma ampliação desta temática proposta pela ONU, buscando articular aspectos relativos à segurança alimentar e nutricional e a economia solidária. Espera-se, com isso, incentivar neste período o debate com vistas ao levantamento de contribuições para o aperfeiçoamento das políticas para o fomento de empreendimentos populares solidários, assistência técnica aos produtores e mecanismos de abastecimento e comercialização na cidade de São Paulo. 

Simultaneamente à atividade, ocorrerá uma feira de alimentos produzidos com base em práticas sustentáveis e saudáveis de produção e consumo.

A iniciativa acontece em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, data instituída pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO, e celebrada em mais de 150 países.
Serviço:
Feira de Alimentação Saudável e Sustentável
Data: 25/10, quinta-feira
Horário: das 13h às 17h
Roda de Conversa – O poder da minha prática
Horário: 14h às 17h.
Local: Mercado Gourmet – Mercado Municipal Paulistano 
Rua Cantareira, 390, Centro.
Informações:
COMUSAN-SP - Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo. 3313-3365 R: 275 ou e-mail comusan@prefeitura.sp.gov.br

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

III Simpósio sobre Pescado em São Paulo acontece no Mercado Municipal Paulistano




O evento, que acontece entre os dias 11 e 14 de setembro,
 oferece 550 vagas entre debates e workshops de gastronomia


A Supervisão de Abastecimento de São Paulo realiza o III Simpósio sobre Pescado no Mercado Municipal Paulistano, que acontece do dia 11 a 14 de setembro e promove discussões sobre o pescado e toda a cadeia produtiva dentro de um universo de produção, abastecimento, cultura e lazer, inseridos no contexto atual da economia brasileira.

O III SIMPESP traz para o Mercadão esclarecimentos sobre o consumo de pescado e uma visão ampla dos negócios na área. A Supervisão de Abastecimento reúne no simpósio instituições renomadas da área, como a Agência Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (ANEPE) e a Federação de Pesca Esportiva Turística e Ambiental que virão para desmitificar polêmicas e esclarecer algumas questões a cerca da pesca esportiva. Além disso, oferece workshop de gastronomia que propõe inúmeras formas de apresentar e preparar o pescado, de forma saudável e criativa.

Os assuntos tratados no evento são intensamente discutidos em grupos de trabalhos ao longo do ano pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura (COMPESCA), onde se encontram uma vez ao mês na sede da FIESP em São Paulo, Câmara Setorial do Pescado e outros grupos de trabalho, interessados no desenvolvimento desse setor.

Para se inscrever nos simpósios e workshops é necessário entrar em contato pelo fone: (11) 3316-1426 e levar 1kl de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) no dia da atividade escolhida. O alimento será doado, ao final do evento, para a SOCIEDADE BENEFICENTE CASA DA ESPERANÇA - CNPJ nº 62.713.680/0001-48, situada na Rua Domingos de Moraes, 1722 - Vila Mariana, São Paulo (SP), CEP. 04010-200 - TEL. (11) 5549-2695

terça-feira, 24 de abril de 2012

Mercadão promove Curso “Sommelier de Cachaça”


A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras abriu as inscrições para o curso "Introdução ao Universo da Cachaça", realizado durante o mês de maio no Mercadão. O curso destina-se a curiosos e profissionais de bares e restaurantes - sommelier e barthenders, e fará uma introdução ao universo da cachaça.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras promove através da Supervisão Geral de Abastecimento o curso Introdução ao Universo da Cachaça, no Mercadão. Com o sucesso da Expocachaça que aconteceu no Mercadão no mês de setembro de 2011, surgiu a ideia de um curso destinado aos amantes da cachaça. O curso destina-se a curiosos e profissionais de bares e restaurantes - sommelier e barthenders, e fará uma introdução ao universo da cachaça.

As aulas serão coordenadas por Renato Frascino, administrador de empresas e economista, consultor Enogastronômico e Analista Sensorial de Bebidas e professor de vários segmentos ligados à harmonização de alimentos e bebidas, como água, azeites, destilados, cervejas, charutos, vinhos, cachaças, cafés e acetos balsâmicos.

O conteúdo programático contempla 6 horas, com aulas divididas em quatro módulos, realizadas todas as segundas-feiras do mês de maio, das 16h às 17h30.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 15 dias antes do início da primeira aula ou enquanto houver vagas. Para participar é necessário: nome completo, email, telefone, RG e CPF.

O curso tem um custo simbólico de R$ 350,00 que podem ser pagos através de doações de cestas básicas que serão encaminhadas ao Banco de Alimentos da PMSP ou para o Instituto Chefs Especiais.

Mercado da Cachaça e eventos no país

Considerada um destilado nobre, a cachaça tem destaque cada vez maior nos bares e restaurantes. A qualidade dos produtos resulta na ampliação da carta dessas bebidas nos estabelecimentos.

Com a visibilidade mundial do Brasil sediando a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, o segmento gastronômico será um dos pontos turísticos do país. Restaurantes, hotéis e bares devem estar preparados para oferecer aos visitantes de outros países cardápios de qualidade.

Por ser o terceiro destilado mais consumido no mundo, a cachaça deve “aquecer” os cardápios dos estabelecimentos, e ganhar o destaque internacional de bebida genuinamente brasileira. De acordo com o CBRC – Centro Brasileiro de Referência da Cachaça, atualmente são produzidos 1,3 bilhão de litros de cachaça ao ano no país, distribuídos entre 4 mil marcas e 40 mil produtores. A cachaça também é líder absoluta entre os destilados vendidos no Brasil, e movimenta cerca de R$ 7 bilhões/ano.

Conteúdo do Evento

7 de maio – Análise Sensorial: O Despertar dos Sentidos, Percepção de Sabores O Nariz da Cachaça: Exercícios com Aromas Naturais e Artificiais

14 de maio – História Real da Cachaça Brasileira – Regiões e Tipos de Cachaças

21 de maio: Serviço da Cachaça com Elegância e Profissionalismo

28 de maio: Influencia Da Madeira Nos Destilados E Marketing Da Cachaça

Serviço

Introdução ao Universo da Cachaça
Data: 7, 14, 21 e 28 de maio
Horário: 16h às 17h30
Local: Mercado Municipal Paulistano
Endereço: Rua da Cantareira, 306, Centro
Inscrições: até 23 de abril ou enquanto houver vagas.
Informações: 3228-6363, das 9h às 16h, ou pelo e-mail cachaçagourmet@prefeitura.sp.gov.br

Funcionários do Mercado Municipal de São Paulo aprendem inglês para atender turistas na Copa do Mundo



Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A primeira leva de diplomas de inglês foi entregue hoje (23) aos funcionários do Mercado Municipal de São Paulo que participaram do programa Mercado Paulistano: É a Língua Que Nos Une. O programa é uma das iniciativas da cidade para a  preparação para a Copa do Mundo de 2014. O curso de inglês foi oferecido pela parceria entre a São Paulo Turismo (SPTuris) e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
No total, 13 funcionários que trabalham nos restaurantes e nas lanchonetes do mezanino do Mercadão concluíram o curso. Eles participaram de 40 aulas, divididas em dois módulos: um básico e um específico para atendimento a turistas, elaborado com base na rotina diária dos trabalhadores. As turmas são pequenas e as aulas são dadas duas vezes por semana.
“São Paulo como anfitriã se prepara captando pessoas, fazendo investimentos e parcerias com o governo estadual, federal e a sociedade civil”, disse o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Segundo ele, o curso está disponível a todos os funcionários do Mercado Municipal. O programa prevê também cursos de espanhol, com a primeira turma iniciada em abril, e francês, que deve ser começar em breve, de acordo com a SPTuris.
O garçom Jackson Pereira da Silva, 43 anos, trabalha há cinco anos no Mercadão e disse que se sentiu atraído pela possibilidade de aprender inglês, já que não tinha nenhuma experiência com outro idioma.
“Com o que aprendi já posso atender os estrangeiros. Algumas palavras que eles falavam eu não entendia. [Hoje] eu entendo mesmo que não consiga falar. Vem muita gente de fora aqui. Se todos falassem um pouco de outra língua seria muito bom”, afirmou o garçom.
Maria de Lourdes Silva Araújo Bezerra, 52 anos, trabalha há sete anos em uma lanchonete no mercado. Ela quis estudar inglês para atender melhor os turistas internacionais. 
“Minha idade não favorece mais e os novos que sabem falar inglês vão chegando. Eu tenho que me garantir”, disse.
Há cinco anos trabalhando em um dos restaurantes do ponto turístico, Erika Fruchi, de 24 anos, não falava nenhuma palavra em inglês. Para facilitar sua comunicação com os clientes, decidiu fazer o curso. De acordo com ela, o inglês é o mínimo que os trabalhadores do mercado devem saber, já que o local é um ponto turístico que recebe pessoas do mundo inteiro.
“Achei ótimo porque não fico mais tão perdida quando os clientes chegam. Faço uma mistura de mímica com palavras, porque não sei tudo, mas consigo desenvolver o diálogo com eles e até brincamos”, disse a funcionária.
Edição: Carolina Sarres